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2.09.2011

escrevo à tinta na celulose porosa do papel


como quem quisesse freiar os dias

catar madrugadas

uma a uma

unha a unha




quebrar ponteiros de relógios



paralisar brutalmente nuvens

cenário capaz de fazer você


ouvir ver sentir provar

quem e o que sou eu

o que só eu posso te dar...

até doer.

                                                                                                        ROSANA BARROSO



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